O Pantanal, uma das maiores planícies alagadas do mundo, enfrenta um de seus piores cenários ambientais dos últimos anos. Apenas nos primeiros quatro meses de 2025, já foram registrados mais de 1.000 focos de incêndio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O número representa um aumento de 250% em comparação com o mesmo período de 2024.

A maioria dos incêndios ocorre na região sul de Mato Grosso e norte do Mato Grosso do Sul, destruindo áreas de mata nativa, prejudicando a biodiversidade local e colocando em risco espécies ameaçadas, como a onça-pintada, o cervo-do-pantanal e o tamanduá-bandeira.

A crise ambiental gerou repercussão internacional. Organizações como WWF, Greenpeace e ONU Meio Ambiente emitiram notas de alerta, pedindo medidas urgentes do governo brasileiro e apoio internacional para conter o avanço das queimadas. Pesquisadores apontam que a estiagem prolongada, aliada à ação humana, é a principal causa dos incêndios.

O governo de Mato Grosso anunciou o reforço de brigadas e aquisição de equipamentos para combate ao fogo, além de campanha educativa junto a produtores rurais. Ainda assim, ambientalistas alertam que as ações precisam ser contínuas e integradas entre os estados e o governo federal.

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